top of page
abstract-background-wall-concept-with-copy-space.jpg
Buscar

Indústria moveleira potiguar investe R$ 4 milhões em maquinário em três anos

  • Foto do escritor: SINDMÓVEIS RN
    SINDMÓVEIS RN
  • 26 de ago. de 2024
  • 4 min de leitura
ree

O investimento em maquinário para o fortalecimento da indústria moveleira tem sido um dos principais objetivos do Sindicato da Indústria de Serrarias, Carpintarias e Marcenarias do Estado do Rio Grande do Norte (SINDMÓVEIS-RN). Nos últimos três anos, cerca de R$ 4 milhões foram injetados no setor por empresas associadas ao sindicato, sendo R$ 700 mil deles só em outubro deste ano. Isso significa, de acordo com o presidente do SINDMÓVEIS, Ney Robson Alves, a prospecção de novas tecnologias que devem culminar na subida de posição do Rio Grande do Norte frente a outras unidades federativas, além de garantir longevidade ao setor em terras potiguares.

 

Neste período, os investimentos foram feitos em máquinas de alta qualidade que atribuem maior produtividade e agilidade na produção. A Router CNC, por exemplo, é uma fresadora utilizada na confecção de peças de madeira que entrega grande variedade de itens para fabricação utilizada para recortar curvas, linhas e fresas com uma maior precisão. Aproximadamente 10 empresas potiguares fazem uso dela atualmente.

 

De acordo com o sócio-proprietário da Movew, Wellton Silva, a aquisição do maquinário tem permitido a prospecção de um maior número de encomendas e, mais do que isto, a garantia de entrega, o que permite maior confiabilidade nos produtos e nas empresas. Antes, ele precisava manter funcionários ocupados com os cortes de placas de madeira. Hoje, a máquina cuida desta etapa apenas com uma pré-programação no computador, operado por um funcionário, enquanto outra parte da equipe pode se especializar nos demais processos, como montagem e acabamento, aumentando a produção em até cinco vezes.

 

“Além de produzir muito mais e muito mais rápido, ela aumenta muito a qualidade do produto que a gente entrega com uma precisão bem maior. Enquanto antes a gente cortava dependendo do que o olho humano era capaz de medir, agora estamos falando da ordem de décimos de milímetros. Então, assim, é a precisão da máquina”, comenta.

ree

Essa aquisição foi feita depois de pesquisa de mercado, detalha Wellton. De acordo com ele, era necessário saber qual a tendência nacional em termos de tecnologia para proporcionar o melhor aos seus clientes, além de posicionar melhor a sua empresa no mercado. “Desde que decidimos abrir a Movew, decidimos que precisávamos pesquisar, entrar mais no mercado. Fizemos várias viagens para Paraíba, Ceará, São Paulo. O que o Brasil tem feito que a gente ainda não alcançou no Estado?”, detalha.

 

Outra empresa que tem vivido essa transformação de perto, depois da compra de uma coladeira, é a Marcenaria Nossa Senhora da Guia, fundada há cerca de 20 anos em Natal por Francisco Joailson. A máquina adquirida por ele trouxe maior agilidade na colagem de fitas de acabamento em peças de madeira. “A gente conseguiu crescer este ano com essa máquina, em média, 15% e com isso precisamos de mais trabalhadores, porque a máquina produz, mas temos que montar na casa do cliente”, afirma.

ree

De acordo com o líder do SINDMÓVEIS, Ney Robson, são inovações como essas que devem garantir uma maior participação do Rio Grande do Norte, que hoje representa apenas 10% do mercado nacional, com maior atuação de cidades como Natal, Mossoró e Assú. A indústria moveleira do Brasil é representada, principalmente, por estados do Sul e Sudeste, onde se concentra maior produção.

 

No entanto, o presidente alerta que, embora haja uma maior produção em estados do Sul, é necessário se atentar para o mercado local para que ele seja fortalecido. A estimativa feita é que empresas potiguares suprem apenas 15% da demanda do RN, enquanto 85% fica com empresas sulistas.

 

“Na hora em que a sociedade encomenda ou compra um produto que vem do Sul, está fortalecendo a cidade do Sul e não está fortalecendo a nossa cidade, a infraestrutura da nossa cidade, a segurança, educação e a saúde. Então é muito importante a sociedade contratar um mobiliário dentro da nossa cidade, Natal, dentro do nosso estado, RN. Com isso, você estará fortalecendo emprego e renda aqui”, disse Ney Robson.

 

O fortalecimento do setor perpassa ainda a união dos próprios empresários através do Sindicato, comenta Wellington Silva, sócio-proprietário da Movew. “O presidente Ney sempre fala com a gente sobre como é importante não só eu comprar as melhores máquinas, crescer sozinho, e sim fortalecer o segmento para que as pessoas no RN entendam que aqui temos profissionais excelentes e quanto mais juntos ficamos, mais forte acontecem as coisas”, diz.


ree

Fortalecimento sindical para crescer

 

O fortalecimento sindical é um passo já pensado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN) neste início de gestão. A criação da Coordenação de Relações Institucionais e Mercado, há um mês, é um passo dado nesta direção e deve abrigar o Projeto de Meritocracia Sindical, que garante suporte aos sindicatos no desenvolvimento de suas ações individuais.

 

“A meritocracia premia aqueles que geram desenvolvimento. Então, para um sindicato que precisa primeiro se reestruturar, neste caso, nós vamos dar todo o suporte de estrutura. O nosso desenvolvimento industrial passa pelo fortalecimento sindical e estes sindicatos terão todo o suporte. Apoio inclusive econômico para fazer esse desenvolvimento”, detalha a coordenadora executiva de Relações Institucionais e Mercado, Ana Adalgisa Dias. “O desenvolvimento precisa envolver também as casas que compõem o Sistema FIERN – SESI, SENAI, IEL e a própria federação”, complementa.


ree

ree

Veja a matéria no portal de notícias da FIERN:

 
 
 

Comentários


LOGO SINDICATO 2

SINDMÓVEIS Sindicato das Indústrias de Serrarias, Carpintarias e Marcenarias do Estado do RN

SistemaFIERN_com_assinatura_negativa.png
IEL_com_assinatura_negativa.png
SESI_com_assinatura_negativa.png
SENAI_com_assinatura_negativa.png
bottom of page